quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Juros para pessoas físicas caem para 6%, menor nível já registrado


A taxa de juros média para pessoa física caiu 1,63% no mês de agosto, passando de 6,12% (103,97% ao ano), no mês anterior, para 6,02% (101,68% ao ano), o menor patamar da série histórica (iniciada em 1995), de acordo com a Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

Apesar de as taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras no crédito ao consumidor terem sido reduzidas, a Anefac aponta que, no caso do cartão de crédito, as taxas permanecem estáveis.

A taxa de juros média geral para pessoa física, de acordo com a entidade, apresentou uma redução de 0,10 ponto percentual no mês, acumulando uma queda de 2,29 pontos percentuais no ano.

Considerando cada linha de crédito, a taxa de juros média para pessoa jurídica apresentou uma redução de 2,55% no mês, passando de 3,53% ao mês em julho para 3,44% em agosto.

Em relação à Selic, a entidade aponta que a diminuição de cinco pontos percentuais da taxa (ou 40%), realizada pelo governo entre julho de 2011 a agosto de 2012 (de 12,50% ao ano para 7,50%), correspondeu a uma redução na taxa de juros média para pessoa física de 19,53 pontos percentuais (ou 16,11%), passando de 121,21% ao ano em julho de 2011 para 101,68% ao ano em agosto de 2012.

Nas operações de crédito para pessoa jurídica houve uma redução de 17,97% no mesmo período.

De acordo com Miguel Ribeiro de Oliveira, coordenador da pesquisa, a expectativa é que as taxas de juros voltem a ser reduzidas nos próximos meses por causa do novo corte da Selic realizado pelo governo, assim como a expectativa de redução dos índices de inadimplência no segundo semestre.

SEGMENTOS
No comércio, a redução foi de 2,15%, passando de 4,65% em julho, para 4,55% em agosto.

No caso do cartão de crédito, a taxa se manteve inalterada em 10,69%, a maior desde junho de 2000.

Já o cheque especial teve a a taxa reduzida em 0,25%, passando de 8,07% para 8,05% em agosto.

O crédito direto ao consumidor para financiamento de automóveis, de acordo com a entidade, teve a mais forte queda, de 5,56%, passando de 1,80% ao mês para 1,70% em agosto, a menor da série histórica.

Os empréstimos pessoais feitos por bancos tiveram queda de 3,36% em suas taxas, alcançando 3,45%, ante 3,57% no mês de julho.

No caso dos empréstimos pessoais de financeiras, a redução foi de 3,16%, alcançando 7,67% em agosto, ante 7,92% no mês anterior.

Fonte: Folha Online 

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