terça-feira, 31 de julho de 2012

Dívidas com bancos podem ser renegociadas




Na hora de quitar as dívidas, priorize o cartão de crédito e o cheque especial. 

Pesquisas apontam que as maiores dificuldades de pagamento ocorreram com as dívidas bancárias, relacionadas a cartão de crédito e cheque especial. Levando em consideração que os índices estão em alta, ainda é possível ter esperanças de sair dessa lista? É possível negociar?

Segundo o economista Marcos Eduardo de Oliveira, professor de economia da FAC-FITO e do UNIFIEO, pessoas que têm dívidas com bancos e pagam altas taxas de juros podem e devem tentar renegociar. “
Ao demonstrar esse interesse é possível conseguir, de imediato, um bom desconto, explica.

Para quem tem dívidas de diferentes modalidades, como cartão de crédito, empréstimos, cheque especial etc, o economista aconselha começar pelo cartão de crédito e cheque especial, que costumam ter juros mais elevados. “
Contrair dívida pelo uso dessas duas modalidades de crédito costuma virar aquela conhecida ‘bola de neve’. Começa baixa e, em pouco tempo, se transforma numa ‘montanha’ impagável, diz.

Para começar a regularizar a situação financeira, o economista explica que “
a melhor forma de se livrar de uma dívida é cortar o mal pela raiz, ou seja, identificar o motivo principal que levou ao endividamento e evitar novos deslizes. Para isso, é preciso que o inadimplente calcule o montante de juros que incidirá sobre o pagamento de cada dívida. Além disso, outra dica é começar a avaliar as dívidas: ver o que se deve, o gasto mensal e quanto se ganha no mês.

Em geral, gastamos mais próximos de 20% dos ganhos em compras totalmente desnecessárias ou que poderiam esperar mais um tempo. A dica primordial nesse caso é controlar bem os ganhos e os gastos em uma planilha eletrônica, diz. A partir daí, é possível começar a pagar dívidas.

Oliveira diz que, se a pessoa se encontrar diante de uma dívida elevada, com juros abusivos, pode-se recorrer à venda de alguns bens para quitá-la. “
É o velho e bom ditado em ação: vão se os anéis, mas ficam os dedos.” Além disso, ele indica como opção a penhora da Caixa Econômica Federal, quando a pessoa se recuperar ela vai à instituição, retira o seu bem e paga o valor emprestado.

Mas, a opção mais plausível ainda é trocar uma dívida elevada por uma mais ‘suave’ recorrendo, para isso, a empréstimos consignados cujos juros são bem menores. No entanto, é preciso ter cuidado para não sair de uma situação complicada e entrar em outra, aconselha o professor. Por isso, ele recomenda que, antes de tomar dinheiro emprestado, é necessário saber o valor das parcelas a serem pagas e se elas cabem no orçamento mensal, para não se perder novamente no controle entre receitas e despesas.

Por fim, o professor recomenda que, o ideal é ter cautela. “
Devemos ter ciência que o consumo consome o consumidor. Em outras palavras, é necessário ter prudência e moderação antes de gastar, finaliza o especialista.

Fonte: Band.com.br

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