Muitos
clientes foram nas últimas semanas a bancos públicos e privados em
busca de taxas de juros mais baixas em diversas linhas de crédito,
mas se decepcionaram.
Em
razão dos critérios usados pelas instituições para analisar o
perfil de endividamento e o risco de calote de cada cliente, são
poucas as pessoas que, de fato, conseguem se beneficiar das menores
taxas.
Entre as características dos tomadores de crédito avaliadas pelos bancos estão: salário, idade, empregabilidade, comprometimento da renda com dívidas, volume de investimentos na instituição e histórico de pagamentos (se já passou cheque sem fundos ou atrasou prestações).
Entre as características dos tomadores de crédito avaliadas pelos bancos estão: salário, idade, empregabilidade, comprometimento da renda com dívidas, volume de investimentos na instituição e histórico de pagamentos (se já passou cheque sem fundos ou atrasou prestações).
O cliente que tem mais de 30% da renda comprometida com dívidas costuma ser visto como de alto risco.
O
banco tem modelos estatísticos que analisam, por exemplo, a
probabilidade de um cliente que deu cheque sem fundos há dez anos
ficar inadimplente hoje. "É uma chance pequena, mas, se ele fez
isso há um ano, a probabilidade costuma ser maior", disse Maria
Dolores Oliveira, diretora de modelos analíticos da Boa Vista
Serviços.
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